module-image-4

Módulo 4

O meu filho é diferente, ajudamo-lo a crescer.

"Quiero lograr entender a mi hija para ayudarla"

A família é um dos contextos mais importantes do desenvolvimento de qualquer indivíduo, já que é o primeiro quadro de referência e de socialização. A chegada de um filho ou filha implica sempre um esforço de toda a família para adaptar-se à nova situação, que se torna mais complexa quando esse filho ou filha é portador de uma deficiência. A partir do momento em que se recebe a notícia de que se terá um filho deficiente, a família é confrontada com múltiplas respostas que poderão facilitar ou criar barreiras ao processo de adaptação. O objetivo deste módulo é facilitar a reflexão e a análise de cada uma das nossas situações familiares para promover atitudes que fomentem o desenvolvimento e a educação do nosso filho ou filha com deficiência.



Nuestra propuesta:

El objetivo de este módulo es facilitar la reflexión y análisis de cada una de nuestras situaciones familiares para promover actitudes que fomenten el desarrollo y la educación de nuestro hijo o hija con discapacidad.

O módulo consta de quatro sessões, nas quais se abordam os seguintes temas:

Sessão 1.ª: "O sofrimento dos pais e mães". Ninguém está preparado para receber a notícia de que o seu filho ou filha que acaba de nascer tem uma deficiência. Nesta sessão aborda-se o chamado "processo de sofrimento", que faz referência ao conjunto de reações emocionais que os pais e mães experimentam depois de receber a notícia de que o seu filho tem ou terá uma deficiência. Descrevem-se as reações e as necessidades emocionais que contribuem ao necessário e urgente processo de aceitação da deficiência e de adaptação a esta.

Sessão 2.ª: "A implicação familiar". Reflete e indaga sobre a necessidade de conseguir um nível alto de envolvimento e de compromisso familiar, desde idades muito precoces, para poder responder satisfatoriamente às necessidades do filho ou filha com deficiência.

Sessão 3.ª: "As capacidades comunicativas de pais e mães". O ambiente familiar é o único que pode proporcionar uma estimulação intensiva, durante 365 dias do ano, estando esta diretamente relacionada com o que fazemos diariamente em casa. Abordam-se aqui as características e qualidades da comunicação entre os pais e os filhos deficientes, não esquecendo a necessidade de desenvolver e pôr em prática capacidades comunicativas eficazes.

Sessão 4.ª: "A inclusão do filho ou filha com deficiência". Uma aposta forte pela inclusão real do filho ou filha com deficiência na família e na sociedade, aspirando por melhores níveis de estimulação e de desenvolvimento possíveis para as suas capacidades e tendo o apoio e colaboração dos seus pais para o objetivo perseguido, isto é, a normalização.

chincheta

Alguns dados estadísticos

  • De acordo com as estatísticas da Organização Mundial da Saúde, no mundo existem aproximadamente 10% de pessoas com deficiências permanentes (motora, sensorial, mental ou outras), isto é, cerca de 600 milhões de pessoas. 1
En españa:
  • De acordo com "Encuesta sobre Discapacidades, Autonomía Personal y Situaciones de Dependencia" (EDAD), realizada pelo Instituto Nacional de Estadística Espanhol no ano 2008, em Espanha 3,85 milhões de pessoas declaram ter alguma deficiência ou limitação, o que quer dizer uma taxa de 85,5 por mil habitantes. Também sabemos que, em Espanha: 2
  • 91% das pessoas deficientes menores de 65 anos vivem no meio familiar. 3
  • 75% das crianças apresentam graus de risco de deficiência leves ou moderados e uma de cada quatro demonstram um grau de risco elevado ou muito elevado. Seis de cada dez crianças deficientes menores de 6 anos têm deficiência psíquica (41%) ou mista (17%). As deficiências sensoriais e físicas não são tão frequentes neste segmento de idade. 3
  • Sobre a aceitação ou assimilação da deficiência de um filho ou filha recém-nascido, 56% das pessoas superam o impacto com um grande esforço, 26% assimilam-na positivamente e uma minoria, próxima a 17%, não chega a assimilar o facto. Produz-se uma mudança traumática na vida familiar no que se refere à dedicação, às necessidades económicas, à dinâmica familiar, etc. Mais da metade das pessoas afetadas afirmam que, em geral, as repercussões para a vida familiar foram negativas.
  • Diferentes estudos científicos concluem que um envolvimento familiar elevado nos cuidados e estímulos quotidianos dos filhos deficientes:
    • Evita o isolamento do filho ou filha com deficiência.
    • Melhora a comunicação e linguagem.
    • Melhora a comportamento: birras, autolesões...
    • Melhora as suas habilidades: atenção, visão, audição, motricidade...
    • Reduz a ansiedade de todos
    • Melhora as relações interpessoais
    • Relaxa e calma clima familiar

Estadísticas de la Organización Mundial de la Salud

Encuesta sobre Discapacidades, Autonomía Personal y Situaciones de Dependencia (EDAD), realizada por el Instituto Nacional de Estadística en el año 2008

Datos extraidos del sitio web del Instituto Nacional de Estadística.
[enlace]

Objetivos do módulo

1.
Identificar as situações que nos provocam estresse quando temos um filho ou filha com deficiência.

2.
Descrever as reações e as necessidades emocionais das famílias com filhos deficientes.

3.
Tomar consciência da importância da intervenção precoce no caso dos menores com deficiência.

4.
Analisar a importância de fazer uma aposta decisiva pela normalização e a inclusão social dos menores deficientes.

Perfil do utilizador

O módulo está dirigido principalmente aos pais e mães que têm um filho ou filha pequenos com deficiência, mas também podem segui-lo todas as pessoas que esperem um filho deficiente ou que tenham antecedentes familiares de deficiência, e, finalmente, também aqueles pais e mães que durante a gestação ou parto tenham atravessado dificuldades, como o adiantamento do nascimento, tendo suspeitas sérias de existirem riscos no desenvolvimento do bebé.